Florianópolis - A ilha da tecnologia
Na esteira do governo, entidades industriais e companhias com tradição passaram a apoiar projetos para criação de um pólo de empresas voltadas para a tecnologia. “Criamos espaço e um modelo para que os novos empreendedores desenvolvessem seus projetos”, conta Geraldo Faraco, um dos sócios da Dígitro, fabricante de equipamentos e programas para telecomunicações. Uma das poucas companhias nacionais do setor que não foram engolidas pelos grandes fabricantes multinacionais, a Dígitro cresceu nesse ambiente e hoje é dona de um faturamento de R$ 26 milhões. Ela é produtora de um dos softwares mais utilizados pelas centrais de informações das companhias telefônicas – a voz gravada que os usuários do serviço ouvem é da secretária da diretoria da empresa, Maria Antonia Alves.
Contaminada pelo ar tecnológico, Florianópolis também convive com as altas temperaturas da febre da Internet. Lá, por toda parte há empreendedores sonhando em transformar um pequeno negócio que funcionava em um quarto de dormir em uma companhia milionária. O caso mais recente se chama Paradigma, uma empresa que com pouco mais de dois anos já é conhecida no crescente mercado de e-commerce. Fundada por dois amigos de infância, Jaime Leonel de Paula Júnior e Gérson Maurício Schmitt, a Paradigma vem ganhando projeção nacional pelo volume de portais que criou. “Em apenas 90 dias colocamos no ar seis sites e nossa meta é chegar a dez por mês”, diz Schmitt, sócio e diretor comercial da companhia, que espera faturar R$ 5 milhões este ano.
Fonte: istoedinheiro.com.br
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