Business Intelligence & Business Analytics Blog

7 Mapas potencializam canais de Distribuição e Vendas na Indústria

Ao analisar territórios as empresas obtêm insumos que ampliam a compreensão da sua atuação no mercado, otimizam sua distribuição e inspiram novas estratégias.

Ter um departamento de inteligência de mercado bem estruturado é essencial para qualquer indústria que pretende contar com canais de distribuição eficientes e as vendas sempre no topo. E trabalhar com o geomarketing torna-se um diferencial: você tem o poder de análise de mapas para traçar caminhos no planejamento estratégico.

Ao analisar territórios, as empresas do setor industrial obtêm insumos que ampliam a compreensão da própria atuação no mercado (e da presença de concorrentes), otimizam sua distribuição de produtos e inspiram novas estratégias de atuação.

Além de conhecer seus competidores diretos e indiretos, a Indústria precisa caminhar em conjunto com o trade marketing, para que exista sinergia entre a demanda e a distribuição do que é produzido.

Quando essas companhias planejam a abertura de novos centros de distribuição, miram principalmente pontos que facilitam a logística de sua operação. É necessário pensar na proximidade com o público, o mix de produtos para os pontos de venda e a demanda de consumo em cada local, além de dados básicos como demografia, renda, escolaridade e disposição de outros polos geradores.

Mas, geralmente, a Indústria tem pouca informação sobre as regiões de seus pontos de venda, ou seja, sobre onde está o consumidor final. A tarefa de identificar esse público fica quase sempre a cargo dos CDs, que costumam ser empresas menores, com equipes e recursos reduzidos.

"Por conta desse cenário, talvez seja o momento de repensar a relação entre as empresas e os canais de distribuição. Ao fornecer dados de inteligência de mercado, as indústrias fortalecem a relação de confiança com os distribuidores. Afinal, nesse contexto, quem não precisa estabelecer estratégias assertivas que possam impactar em uma distribuição mais rápida ou na redução do valor do frete, por exemplo? Torna-se uma relação de ganhos para ambos os lados."

1. Definição da área de estudo

Já pensou em usar mapas para desenhar um planejamento eficaz para o seu negócio? O geomarketing está aí para ajudá-lo a obter melhores resultados. E, muitas vezes, eles são consequência da troca de informações entre Indústria e Varejo.

Dentro de uma plataforma de geomarketing, o primeiro passo é definir a área de estudo. Isso é, delimitar a profundidade do mercado em que o estudo será realizado. É preciso decidir quais tipos de análise serão feitas – se a partir de uma escala macro, analisando o Brasil todo, ou em áreas específicas, como um agrupamento de municípios, uma só cidade ou até mesmo um bairro isolado. Observe:

Regiões

Após decidir qual será o objetivo do estudo, há diversos métodos de trabalhar os mapas. Cada indústria conhece suas necessidades, que são bem variadas, e pode desenvolver usos diferentes do geomarketing.

2. Localização de clientes, depósitos e outros pontos de interesse

O mapa a seguir é bem simples e pode ser o ponto de partida para a resolução de muitas questões importantes. Os três fatores destacados são depósitos, clientes e prospects, na proximidade de uma hipotética filial em Campinas.

Apenas destacando os pontos e realizando uma breve análise, é possível entender a área de influência da filial campineira, onde estão os clientes atendidos e em quais locais é preciso levar mais esforços para conquistar prospects. Ou seja, ao construir este gráfico, você entende o potencial do seu mercado em poucos passos.

E para tornar o estudo ainda mais completo, uma plataforma de geomarketing permite incluir informações sobre diferentes aspectos sociodemográficos, como renda, faixa etária e outras características relevantes para conhecer a região.

Prospects

3. Tipos de estabelecimento e mix de produtos

Se a indústria em que você trabalha conta com diferentes tipos de produtos, não basta saber somente onde se encontra seu prospect, mas também a qual tipo de segmento ele pertence. Esse procedimento é indicado para entender quais produtos são mais aderentes em cada ponto de venda.

O exemplo de mapa abaixo reúne pontos de venda em dois bairros de Belo Horizonte, dividindo-os entre padarias, supermercados e minimercados/armazéns. Supondo, por exemplo, que a empresa seja uma fabricante de pães, bolos e biscoitos, com este tipo de dados em mãos, é possível decidir quais produtos são melhores para a venda em padarias.

O objetivo é não competir com os produtos já disponíveis lá e também não enviar aqueles com pouca saída no local, afinal, quando ficam encalhados nas gôndolas, acabam estragando e indo parar no lixo.

Estabelecimentos

O sortimento de produtos por estabelecimento é um ponto importante a ser considerado durante a distribuição e prospecção de venda.

4. Otimização das carteiras de clientes e canais de vendas

Após identificar as oportunidades e decidir quais tipos de produtos serão vendidos em cada ponto das regiões escolhidas, chega a hora de definir planos de ação. Eles podem ser construídos a partir dos mapas já existentes.

Muitos vendedores agem apenas por feeling e percepção que possuem do local. Esse conhecimento prático da região é interessante, mas um estudo mais detalhado do mercado, com ferramentas analíticas, pode agregar muito mais informações à estratégia de vendas e ajudar a equipe comercial a bater metas.

Como começar? Com a identificação de pontos de interesse feita no mapa, analise como será a atuação de cada vendedor por região e áreas de influência. Os fatores geográficos são importantes quando se trata de desenhar locais de visitação de representantes de vendas: o trânsito de uma região pode ser complicado e existem barreiras geográficas como rodovias, rios e linhas de trem que dificultam a transposição de um lado para outro.

Com as áreas de visitação desenhadas, o tempo é otimizado. Todos os clientes e prospects aparecem nos roteiros, para que o potencial de mercado seja bem explorado, as sobreposições de rotas sejam evitadas e os representantes de vendas possam traçar os caminhos que consideram mais fáceis para visitar seus contatos.

Distribuicao de Vendedores

5. Canais de distribuição eficientes com análise do público-alvo

Indústrias costumam trabalhar com parceiros para a realização da distribuição de seus produtos e, como já foi dito, nem sempre têm conhecimento de quem é seu público final. Quem dirá, então, ter dados sobre residência, renda e preferências desses consumidores?!

Assim como a Indústria, muitos canais de distribuição não possuem esse tipo de informação. São empresas de pequeno e médio porte que trabalham usando o conhecimento de campo e o feeling como guias, o que pode gerar muitas falhas.

No entanto, obter informações precisas dos consumidores de um local é essencial para compor ações de marketing, trade marketing e estratégias de distribuição. Ou seja, por que não investir em dados precisos e qualificados para a análise de público por região?

Entender o potencial de consumo pode auxiliar na escolha de um sortimento de produtos aderente ao público de um bairro, assim como definir qual o preço pode ser cobrado em um determinado local. E os dados podem ser ainda mais refinados para indicar aspectos do comportamentais dos moradores.

Para indústrias com produtos muito segmentados, a identificação do perfil do público de cada local é ainda mais importante. Se o produto é direcionado a um público da terceira idade, por exemplo, é necessário saber onde está o consumidor de faixa etária e renda compatíveis com o bem a ser vendido.

A Serasa Experian desenvolveu o Mosaic, produto que divide a população brasileira em 11 grupos e 40 segmentos baseados em aspectos financeiros, geográficos, demográficos, de consumo, comportamento e estilo de vida. Assim, fica muito mais simples saber onde o consumidor encontra-se e distribuir os produtos de maneira aderente. Confira o mapa abaixo para entender como a aplicação do recurso pode ser feita:

Mapa Mosaico Indústria

6. Avaliação de mercado e identificação de empresas para negócios

O geomarketing não apenas permite analisar o mercado e aprimorar as dinâmicas e processos de distribuição e vendas. Por meio dos mapas inteligentes, você também enxerga novas oportunidades de negócio.

A Geofusion possui uma base com mais de 18 milhões de empresas cadastradas, que possibilita a identificação de pontos utilizando a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Tudo é validado e atualizado diariamente para garantir a qualidade da base.

A seleção de CNAEs apresenta diferentes critérios que identificam riscos de realizar transações, tamanho da empresa, faturamento, local e operacionalidade. Os dados são conferidos junto à Receita Federal, com base na emissão de notas fiscais e detalhamento de tributos pagos.

A partir da identificação de CNAEs desejados, você pode realizar um agrupamento de pontos e iniciar análises mais específicas dentro dos mapas, com as segmentações baseadas no interesse de cada tipo de negócio. Veja uma simulação feita na cidade de Campinas:

Identificação de Pontos

Após a escolha dos CNAEs de interesse, a plataforma permite visualizá-los no mapa e, a partir disso, criar um novo fluxo de trabalho, como mostrado no item 3 deste post. Você pode agrupá-los, dividi-los e definir as carteiras de cada vendedor.

7. Acompanhamento de metas dos vendedores

Utilizando o banco de dados da sua empresa, você pode mapear quais municípios de atuação estão caminhando de acordo com as metas e necessidades, e quais precisam de mais atenção. É um monitoramento que parece bastante simples, mas pode ser muito útil para acompanhar estratégias distribuídas em territórios mais extensos do País.

Indústrias que atuam em vários estados também precisam analisar o mercado em uma escala macro e, a partir daí, entender seus pontos fortes e fracos. Dessa forma, repara-se erros e se atinge maiores resultados. Confira uma análise feita no estado do Paraná, com a sinalização de metas por cada município:

Mapa de Metas

"Conhecimentos de geomarketing irão agregar novas possibilidades e oferecer um olhar muito diferenciado para estratégias da empresa em que você trabalha. Há diferentes usos para a inteligência geográfica e diversos problemas que análises de mercado podem resolver. Basta criar a sua própria solução com software livre ou, se for suficiente e viável economicamente, selecionar uma das soluções do mercado, organizar os dados e começar."

fonte

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Digital Analytics: desmistificando o fabuloso mundo das métricas digitais

Web Analytics, Digital Marketing Analytics, Online Analytics, Business Intelligence, Big Data, Google Analytics… São tantos nomes e misturebas desenfreadas que é difícil entender de fato o que faz, ou não, parte do universo das métricas digitais.

Pra tirar essa bagunça da frente e ajudar a simplificar o conceito, principalmente mostrar que vai muito além de ferramentas, adaptei esse artigo no qual compartilho os seguintes assuntos com você:

  1. Digital Analytics em 140 caracteres
  2. Digital Analytics é o mesmo que usar o Google Analytics?
  3. Digital Analytics é o mesmo que Web Analytics?
  4. E Business Intelligence / BI, é Digital Analytics?
  5. Posso chamar só de Analytics?
  6. Direto ao ponto: o que é Digital Analytics?
  7. Aplicações de Digital Analytics
  8. Bônus: como começar
  9. Referências

1. Digital Analytics em 140 caracteres

"Utilização de dados para a otimização recorrente da experiência online dos seus usuários."

Experiência online pode ser vender, utilizar um app, postar em uma rede social, clicar em um anúncio etc.

Usuário pode ser um cliente, um funcionário, um parceiro etc.

De fato, Digital Analytics não é nem de perto um bicho de sete cabeças.

2. Então é o mesmo que usar o Google Analytics?

Não. Usar o Google Analytics para a tomada de decisão de melhorias no seu site faz parte do escopo de Digital Analytics, mas é apenas uma das possíveis aplicações desse universo todo potentoso.

  • Analytics Maturity Model publicado na Twinkle Magazine

Explicando visualmente:

Este é um modelo criado por um profissional de renome no mercado, o Stéphane Hamel, que foi diretor em uma das consultorias mais prestigiadas do segmento, a Cardinal Path.

O Online Analytics Maturity Model mostra pra gente que Digital (ou Online) Analytics vai muito além de ferramentas (tools) e tecnologia. Contempla também do gerenciamento de times a processos e metodologias. Logo o Google Analytics é "só" um aspecto de uma dessas pontas desse gráfico.

Só esse tema merece um belo post no futuro, mas acho que deu para ter uma noção né?

3. É o mesmo que Web Analytics?

Web Analytics & Digital Analytics são sinônimos, porém o último a gente pode dizer que é a versão melhorada do primeiro, que ficou muito datado.

O termo "Web" é muito ligado à WWW (World Wide Web) e consequentemente ao browser, porém hoje a gente respira mobilidade e internet das coisas (IoT), então nada mais justo que ampliar de "Web" para "Digital".

Isso não é algo que tô puxando da cartola não, uma das maiores associações do mercado, a Digital Analytics Association (DAA), mudou do seu antigo nome "Web Analytics Association" (WAA) para o atual em 2012 justamente por esse motivo.

Logo, se você é mais Old School e prefere continuar usando o termo Web Analytics, tem problema não. Provavelmente você já usou mouse de bolinha e monitor CRT no seu passado longínquo e, assim como eu, pode ser um pouco mais apegado ao vocabulário tech-clássico.

4. E Business Intelligence / BI?

Não. E sim.

Confesso que é um pouco revoltante a descarada prostituição e buzzwordificação do termo. Tudo quanto é agência digital do novo século faz, vende e contrata gente de BI: de analista de BI, estagiário de BI, gerente de Business Intelligence, programador BI…

Aí você vai ver na descrição da função, é pra tirar relatório no Google Analytics, analisar desempenho de mídia ou confeccionar lindas e coloridas planilhas de Excel. Melhor falar que a vaga é para Digital Analytics (ou Online Analytics, ou Web Analytics ao melhor estilo mouse com bolinha).

Revoltas à parte, Business Intelligence está para o Sistema Solar assim como Digital Analytics está para o planeta Terra (#AmoAnalytics). Um está incluído no outro, mas o primeiro é monstruosamente maior.

“(…) a set of techniques and tools for the acquisition and transformation of raw data into meaningful and useful information for business analysis purposes”

Este é o "Tweet" na Wikipedia sobre Business Intelligence, e se você tiver alguns minutos de paciência verá que BI é mais amplo, complexo e encorpado que o nosso querido fitness Digital Analytics, mas isso não deixa em nada o último desinteressante, mesmo que a gente não chegue a comentar aqui sobre Ralph Kimball ou William Inmon, as duas maiores referências no tema... então bora continuar com nossa lupa analisando o nosso planeta azul de métricas.

[revolta ON] Só pra não perder o hábito: você usar o Google Analytics pra gerar relatórios de performance do seu site e dizer que faz BI seria como você fazer a arte de um cartão de visitas da empresa do seu tio (sim, você é o sobrinho) e dizer para os amiguinhos que faz planejamento e desenvolvimento estratégico de comunicação e publicidade. [/revolta OFF]

E o Big Data?

Você pode praticar Digital Analytics e Big Data ao mesmo tempo, uma vez que o último se refere a uma quantidade elefântica de dados. Ou seria baleística-azulística?

Transcendendo a biologia da coisa, Big Data, que virou outra buzzword, está ligada da coleta à extração de dados a partir de uma volume realmente monstruoso de dados, com intuito de fazer descobertas (a.k.a. gerar insights). Logo o Big Data é praticável tanto no escopo de Digital Analytics como em Business Intelligence.
Entenda melhor este processo seguindo este link.

5. Posso chamar só de Analytics?

Ô se pode. Deve. É nome short, tá na moda também. Ousaria dizer que "Analytics" é sexy. O que tenho reparado é que ficou chic, cool, descolado, e que cada vez mais ganha novos prefixos.

Veja se você já se deparou com algum desses aí:

  • Digital Marketing Analytics
  • Startup Analytics
  • Online Business Analytics
  • eCommerce Analytics
  • App Analytics

Só de usar, já dá uma embelezada né? #AnalyticsSuaLinda

E o significado é o mesmo pra tudo, porém já está segmentado no seu devido contexto:

"Utilização de dados para a otimização da experiência online dos seus usuários [no App / no Ecommerce / na Startup / etc…]"

6. Afinal de contas, sem enrolação, do que se trata Digital Analytics?

Agora vamos à parte mais teórica do texto, só pra deixá-lo um pouco mais sério:

A gente aprendeu antes que

Digital Analytics tem um bocado de nomes doidos, que você pode escolher na maioria das vezes como chamá-lo, mas por favor não use o termo BI pra se referir a tarefas como gerar relatórios no GA, ou ainda atestar que o CTR escapuliu do CPC que foi enquadrado pelo CPA.

E agora vamos aprender que

De uma forma bem objetiva, Digital Analytics compreende um conjunto de técnicas, processos e metodologias que visam a utilização de dados em ambientes digitais para a otimização recorrente e (melhor) tomada de decisão, percorrendo ao menos 3 áreas ou estágios:

  • Coleta de dados (Data Capture): ferramentas, armazenamento de dados, integridade, implementações técnicas, modelagem etc.
  • Visualização dos dados (Data Reporting): relatórios, painéis de controle (dashboards), monitoramento, alertas etc.
  • Análise dos dados (Data Analysis): geração de insights, criação de planos de ação e otimização, formação de base de conhecimento, aprendizado etc.

Avinash Kaushik

em seu livro Digital Analytics 2.0

"Digital analytics is the analysis of qualitative and quantitative data from your business and the competition to drive a continual improvement of the online experience that your customers and potential customers have which translates to your desired outcomes (both online and offline)"

Em tradução livre e descompromissada, seria algo como "Digital Analytics é a análise de dados quantitativos e qualitativos do seu negócio e dos concorrentes orientada ao melhoramento contínuo da experiência dos seus clientes e potenciais clientes que se traduz no seu retorno desejado (ambos online e offline).

E fechamos esta parte teórica com mais uma definição:

Digital Analytics Association

What is Digital Analytics?
"The science of analysis using data to understand historical patterns with an eye to improving performance and predicting the future. The analysis of digital data refers to information collected in interactive channels (online, mobile, social, etc.). Digital Analytics has become an integral part of core business strategies and maintaining a competitive edge. Digital data started the Big Data meme as it heralded the onslaught of Volume, Variety and Velocity, opening the door to new types of correlative discovery much wider. Digital Analytics is a moving target of innovation and exploration. That’s what makes it fascinating."

Realmente fascinante!

[Modo Preguiça ON] Link para o Google Tradutor

7. Que tal demonstrar algumas aplicações?

  • Exemplo de Dashboard postado por ∆ Studio–JQ ∆ no Dribble

Vamos explorar mais a fundo em outras postagens, porém para ficar fácil ligar o nome à coisa, alguns exemplos de aplicações de Digital Analytics:

  • Desenvolver dashboards (painéis de métricas).
  • Gerar relatórios de desempenho de mídia.
  • Implementar ferramentas de analytics com as melhores práticas de mercado.
  • Planejar e definir os indicadores chave de performance (KPI's) do seu site ou campanha.
  • Integrar diferentes fontes de dados em um Data Warehouse.
  • Utilizar os dados coletados para criar novos planejamentos de comunicação digital.
  • Criar e planejar testes A/B definindo métricas de sucesso.
  • Formar uma base de conhecimento do comportamento de navegação do seu usuário.
  • Desenvolver automações (e-mails, conteúdo personalizado, formulários de lead etc.) com base neste mesmo comportamento de navegação.
  • Criar públicos e segmentos de audiência para Remarketing.
  • E a lista vai longe…

Você deve ter notado vários itens acima são táticas ou ações de Marketing Digital, Inbound Marketing e/ou Growth Hacking. Não tem jeito, todos estão relacionados, ligados nessa [termo duramente censurado] gostosa capicce?

No final, a coisa funciona mais ou menos assim: você pode praticar marketing digital ou inbound sem nem olhar para Digital Analytics (shame on you). Mas na maioria das vezes, a prática de Digital Analytics estará sempre associada a outros temas. Sem dúvida uma bela de uma companhia!

8. **Bônus — Como começar?

Aproveitando toda a nova onda de Inbound & Fórmula de Lançamento, marotamente vou compartilhar 2 bônus com você:\

a. Curso oficial do Google

Se já não está praticando hoje nenhuma das atividades de Digital Analytics, ou se já está, mas quer aprofundar seus conhecimentos, minha recomendação top estrela na testa é sempre a mesma: comece pelo curso oficial do Google, o Digital Analytics Fundamentals .

É free. É top. É online e, pra quem prefere, tem legenda em português. Mas não se acostume com traduções, pois a maior parte do conteúdo de Digital Analytics na web está em inglês.

b. Avaliação de Digital Analytics Maturity

  • Exemplo de Relatório da Ferramenta DigitalAnalyticsMaturity.org

Mais um 0800, mas dessa vez se você não se sente confortável em ler em inglês nem tente.

Essa é uma ferramenta free de auto avaliação do modelo de maturidade de Analytics, citado anteriormente.

Espero humildemente que este artigo tenha contribuído um pouquinho mais na sua jornada pelo nirvana Analítico.

Tem sugestões e referências? Elogios de montão? Críticas vulcânicas? Deixe seu comentário!


"Muito obrigado e até a próxima!
May the Analytics be with you!!!"

9. Referências

Pra desenvolver esse texto usei as referências legalmente surripiadas e devidamente creditadas:

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Atualizações sobre o mundo Pentaho

Aquecimento

Para iniciar, cabe uma breve explanação sobre os acontecimentos que têm aquecido o mercado e a comunidade de empresas, usuários e desenvolvedores de soluções de apoio a decisão, que evitam desperdiçar verdadeiros latifúndios com licenças de uso de softwares antigos e criam suas próprias soluções, sob medida, e sem vínculos com quem quer que seja. Nem com vendedores de licenças, nem de servidores nem de consultorias, cursos ou treinamentos caríssimos e infinitos.

Muitos projetos ambiciosos da atualidade, em todo o mundo, só são considerados viáveis por conta das facilidades oferecidas pelo produto Pentaho, uma suíte (um conjunto de softwares integrados entre si) de código aberto, gratuito, que contempla todas as etapas de soluções de Business Analytics e/ou Business Intelligence, end to end. O Pentaho tem sido turbinado, digamos assim, pelas CTools, um conjunto de plugins criados por uma empresa portuguesa, a Webdetails. Em 2013 ela foi comprada pela Pentaho, empresa que mantém o produto com o mesmo nome, que conta com uma versão Enterprise, não gratuita e ainda mais completa que a versão gratuita, a Community. Ambas as versões passam a contar com várias das Ctools como parte integrante, juntamente com o Pentaho Marketplace, responsável pela instalação e gerenciamento de plugins.

Em 2015 a empresa Pentaho foi comprada por um dos maiores grupos do mundo, a Hitachi, um líder global em indústrias, infraestrutura e tecnologia, que tem, entre outros, foco no mercado de IoT, internet das coisas. Eles gerenciam entre outros empreendimentos, usinas nucleares, metrôs, ferrovias e têm uma gama de sensores bastante considerável. Todos estes sensores geram dados, que precisam ser analisados em tempo hábil para que façam algum sentido e ajudem na tomada de decisões, aplicáveis em praticamente todas as esferas da sociedade. Aí é que entra a suíte Pentaho.

Pentaho Day 2017 Brasil - Curitiba/PR

Pentaho Day 2017 - BrasilE ao falarmos de Pentaho, cabe aqui destacar, ainda com certo delay, que o Pentaho Day 2017 Brasil - Curitiba/PR foi fantástico, como sempre. Foram tantos aprendizados e tantos contatos estabelecidos, que vários projetos desde então foram executados aqui na e-Setorial e nos consumiram, mas não podemos deixar de enaltecer mais essa iniciativa da comunidade Pentaho Brasil, que ajuda profissionais e empresas de ramos de atividade e portes diferentes. A título de exemplo, nossos projetos este ano foram tão variados, que foram desde a análise de dados de Educação à Distância, do Enriquecimento de Dados de Pessoas Físicas e Jurídicas do Brasil, a análise de dados Hospitalares para Planos de Saúde, até um sistema completo para gestão de risco em Usinas Hidrelétricas e Barragens. Todos desenvolvidos utilizando o Pentaho em sua versão gratuita, atingindo excelentes resultados.

O maior evento da comunidade Pentaho do Mundo, contou com mais de 400 participantes e teve Palestras, Cases e Minicursos ministrados por algumas das maiores referências sobre o tema, que aconteceu na Universidade Positivo, em Curitiba/PR, no Brasil, nos dias 11 e 12 de maio.

O destaque principal ficou para apresentação de Matt Casters sobre o seu fantástico Web Spoon, que é o Pentaho Data Integration rodando inteiramente na web, facilitando ainda mais o desenvolvimento e manutenção das soluções.

Muito do material produzido e apresentado no evento está disponível no site do evento, inclusive o minicurso oferecido por Eduardo Carvalho, da e-Setorial, com o título "Design Patterns para Tuning Pentaho com Ctools".

Espaço para Tietagem

Eduardo Alves de Carvalho

Analista Sênior de BI na e-Setorial

"Não são todos os dias que encontramos tantos profissionais que admiramos de uma só vez. Não poderia deixar de registrar a confraternização com o norte americano Matt Casters, à esquerda, criador do Pentaho Data Integration e o português Pedro Alves, ao centro, o Criador das CTools, amigo e meu instrutor por diversas oportunidades, desde 2012. E isso acontecendo em minha cidade natal, Curitiba. Pentaho Day Brasil 2017"


Capricho da organização

A organização do evento foi impecável. Deixamos o agradecimento ao amigo Marcio Junior Vieira, da Ambiente Livre, responsável por mais esta edição do evento.

Hitachi Vantara

Hitachi VantaraEm 18 de setembro de 2017 a Hitachi anunciou a formação da Hitachi Vantara, uma empresa cujo objetivo é ajudar as organizações a prosperar nos tempos incertos e turbulentos de hoje e se preparar para o futuro. Esta nova empresa unifica a missão e as operações da Pentaho, Hitachi Data Systems e Hitachi Insight Group em um único negócio, a Hitachi Vantara. Juntas, dão aos líderes empresariais uma vantagem para encontrar e usar o valor em seus dados, inovar inteligentemente e atingir os resultados que são importantes para as empresas e a sociedade.

Apresentando a Vantara: uma combinação de TI, tecnologia operacional (OT) e expertise de domínio. Com o software de integração e análise de dados Pentaho, a Vantara oferece às organizações o poder de capturar e usar dados de forma eficiente a partir da "borda", onde os dados são movidos de forma fluida por sensores e dispositivos fora dos internos do negócio do dia-a-dia e combinam estes dados de sensores com recursos de dados corporativos mais tradicionais para fornecer um alto nível de contexto e previsões inteligentes que levam a resultados comerciais reais.

O que dizem os envolvidos

Donna Prlich

CHIEF PRODUCT OFFICER

A integração e análise de dados Pentaho continuará a evoluir, e a Hitachi Vantara irá investir para se manter à frente dos futuros desenvolvimentos em grandes dados, IoT e aprendizagem de máquinas. Sabemos o que nossos clientes precisam e com o poder e os recursos da Hitachi, podemos levá-los até mais rápido.

Pedro Alves

SVP Community / Product Designer for Pentaho at Hitachi Vantara

Não há planos de mudar a estratégia de código aberto ou parar de fornecer uma edição CE para a nossa comunidade! Essa mudança pode acontecer no futuro? Oh, absolutamente sim! Assim como poderia ter mudado no passado. E quando poderia mudar? Quando ele deixa de fazer sentido; quando deixa de ser mutuamente benéfico. E naquele dia, serei o primeiro a sugerir uma mudança em nosso modelo. Se a opensource nos trouxe aqui em primeiro lugar - mudaremos realmente isso agora que as coisas estão se aquecendo? Nós somos loucos, não estúpidos;)

Em resumo, foi criada uma nova empresa com uma estrutura muito maior, chamada Hitachi Vantara, que continuará a trabalhar com o produto Pentaho nas suas versões Enterprise, paga, e Community, gratuita.

Pentaho 8.0

Hitachi VantaraA comunidade está em polvorosa e no evento mundial da Pentaho, o PentahoWorld 2017, que aconteceu na semana passada, entre 25 e 27 de outubro em Orlando na Florida.

Entre todos os fantásticos cases apresentados, surgiu mais uma novidade bombástica. Foi anunciado a versão 8 do Pentaho, já para o mês que vem.

  • Plataforma e Escalabilidade
    • Worker nodes
    • Novo tema
  • Data Integration
    • Suporte de streaming!
    • Execute configurações para jobs
    • Filtros no Data Explorer
    • Nova experiência de Abrir / Salvar
  • Big Data Vendemos Inteligência Empresarial
    • Melhorias em AEL
    • Formatos de arquivo para Big Data - Avro e Parquet
    • Segurança em Big Data- Suporte para Knox
    • Melhorias de VFS para Clusters de Hadoop
  • Outras
    • Ops Mart para Oracle, MySQL, SQL Server
    • Melhorias na segurança da senha da plataforma
    • Mavenization PDI
    • Alterações de documentação em help.pentaho.com
    • Remoção de recursos:
      • Analisador em MongoDB
      • Plug-in móvel (desativado em 7.1)

Conclusão

Hitachi Vantara Com investimentos que só uma grande corporação pode fazer, o produto tem tudo para se disseminar ainda mais e ganhar espaço dos grandes players. A equipe de desenvolvimento não para, ao contrário dos concorrentes que só pensam em vender licenças de uso de suas ferramentas. Cada vez mais o pentaho traz segurança, facilidade em desenvolver e manter e o melhor de tudo, com funcionalidades que surpreende até aos mais exigentes. É verdade que ainda são necessários conhecimentos em Java Script e MDX para a implementação de dashboards mais específicos, entretanto aplicações simples, mas e poderosas, podem ser criadas em minutos, sem escrever uma linha de código. O caminho é este.

E que venha o Pentaho 8.0!

Links Úteis

E para onde foram os fóruns, wikis e comunidades? Abaixo separamos alguns links importantes, que o deixarão com mais segurança: 

# Dicas
1 Ctools
2 CCC Playground - Documentação dos gráficos Ctools
3 Alguns dashboards de demonstração
4 Pentaho Community website
5 Grupo de usuários Brasil
6 Forum mundial da comunidade
7 Blog Pedro Alves
8 Desenvolvimento, treinamento e consultoria especializada em Pentaho

Referências

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Pentaho Day 2017

#Pentahoday2017 #OSBI

"Falta apenas um dia para o #Pentahoday2017, o maior evento do mundo de Business Intelligence, Analytics e BIG DATA Open Source."

Alguns dos melhores profissionais da área estarão presentes neste evento, que acontece em Curitiba dias 11 e 12 de maio na Faculdade Positivo.

O consultor Sênior da e-Setorial Eduardo Carvalho estará presente, ministrando um mini curso com o título "Design Patterns para Tuning Pentaho com Ctools".

#pentahoday, #Pentahoday2017

Se você também é um entusiasta, participe!

www.pentahobrasil.com.br

Abaixo o tweet do criador das CTOOLS, o portugês Pedro Alves da Pentaho, nosso amigo e "guru" que, como sempre, marcará presença no evento.

Veja como foi a participaçao no evento anterior, em 2015, que também aconteceu na Faculdade Positivo.

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O estudo psicológico que deu a vitória a Trump

Donald Trump e o livro 1984, de George Orwell (Divulgação/Reuters)

"Com 70 curtidas, Kosinski sabe mais sobre um indivíduo do que seus amigos mais próximos. Com a análise de 150 curtidas, descobre mais do que seus familiares."

A campanha do bilionário analisou o comportamento de cada cidadão no Facebook para fazer propaganda política individualizada. E a privacidade, como fica?

Donald Trump, quando candidato a presidente, tinha uma estratégia de campanha espantosa para os puristas: quase não gastava com publicidade na televisão e esnobava especialistas em pesquisas de opinião. Ele fazia parecer que suas declarações de impacto eram fruto da sua compreensão profunda do que chama de “cidadãos esquecidos”.

A revista alemã Das Magazin, no entanto, parece ter encontrado a chave do marketing político de Trump: uma empresa britânica chamada Cambridge Analytica, especializada em colher e analisar dados pessoais na internet e em transformá-los em matéria prima para micro-publicidade online — ou seja, propaganda política individualizada. Alguém lembrou da distopia criada por George Orwell no livro 1984? É isso e muito mais.

Tudo começou com um estudante de psicologia polonês da Universidade Cambridge, na Inglaterra. Durante o seu doutorado em psicometria (a tentativa científica de medir a personalidade de uma pessoa), Michal Kosinski criou com um colega um app do Facebook que incentivava os usuários a responder a um questionário psicológico em troca de um “perfil” de personalidade. Milhões de pessoas responderam, e com base nesse material Kosinski desenvolveu um método que permite descobrir características individuais apenas com a análise das curtidas no Facebook. Com 70 curtidas, Kosinski sabe mais sobre um indivíduo do que seus amigos mais próximos. Com a análise de 150 curtidas, descobre mais do que seus familiares.

Em 2014, Aleksandr Kogan, um professor assistente de Cambridge, procurou Kosinski e lhe propôs participação num projeto muito bem pago para analisar o perfil de 10 milhões de americanos no Facebook. A empresa que fazia a oferta era especializada em eleições. Kosinski recusou a oferta e denunciou o colega para a direção da faculdade. Para ele, o uso do seu método em eleições era uma forma de manipulação. Aleksandr se mudou para Singapura. Kosinski foi lecionar na Universidade Stanford, na Califórnia.

Eis que, em novembro de 2015, Kosinski ouve falar de uma empresa que estava prestando serviços de análise de dados para a campanha pela saída da Inglaterra da União Europeia. Tratava-se da mesma empresa que o havia procurado um ano antes: Cambridge Analytica. Como ele temia, seu método estava sendo utilizado para manipular eleitores — e, como ficou claro em junho de 2016 com a vitória do voto pelo Brexit, com sucesso.

Em setembro de 2016, a Cambridge Analytica ganhou novo holofote em um congresso científico em Nova York. Um dos palestrantes, Alexander Nix, CEO da Cambridge Analytica, explicou na ocasião como estava cruzando dados pessoais de cidadãos americanos para usá-los na pré-campanha presidencial de Donald Trump. E fez uma alegação estarrecedora: por meio do cruzamento de dados comprados de diferentes fontes com o histórico de curtidas no Facebook, sua empresa conseguiu elaborar o psicograma completo de cada um dos adultos americanos — nada menos que 220 milhões de pessoas. Sua equipe era capaz de definir os gostos de consumo, as opiniões políticas, os hábitos e os traços culturais de cada cidadão do país com idade para votar.

Um exemplo de como esses dados foram utilizados ao longo da campanha: no dia do terceiro debate presidencial entre Trump e sua adversária Hillary Clinton, a equipe digital do republicano enviou 175.000 variações de anúncios publicitários online, cada um para grupos específicos de cidadãos. As diferenças entre esses anúncios eram sutis, mas desenhadas para atingir em cheio seus alvos, com o objetivo de sensibilizá-los segundo seus maiores medos, esperanças e preferências.

A Cambridge Analytica, segundo disse seu CEO aos autores da reportagem da Das Magazin, recebeu 15 milhões de dólares do comitê de Trump pelo serviço.

Esse uso político dos dados das redes sociais é eticamente condenável ou em nada se diferencia dos dilemas tradicionais do marketing político? Esse é um debate que está só começando.

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O poder dos Sistemas de Apoio à Decisão (SAD)

Também chamados de Decision Suport System (DSS), os Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) se utilizam de uma série de conceitos, técnicas e ferramentas para transformar dados em informações úteis para auxiliar a tomada de decisões. Para a elaboração de um sistema deste tipo, normalmente muitos profissionais são envolvidos, principalmente nas áreas da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Negócios e, especificamente, nas áreas de Business Intelligence (BI), Business Analytics (BA), Data Mining, Machine Learning, Estatística, Banco de Dados, Infraestrutura de Software, Inteligência Competitiva, Marketing, Engenharia e Gestão do Conhecimento, entre outras. A interação de distintos perfis de profissionais garante, além da performance e segurança, que os pontos importantes para a instituição (Indicadores Chave - KPI) sejam definidos pelas áreas que têm o devido conhecimento, maximizando o sucesso dos projetos.

Cubo Analítico

Com todos os Indicadores Chave (KPI) definidos, todas as regras de negócio documentadas e a origem de todos os dados conhecida, se inicia o desenvolvimento do SAD. A primeira etapa consiste em ler os dados de todas as fontes definidas no projeto, integrando-os em um grande armazém de dados, o Data Warehouse (DW).

A partir daí vem a grande sacada do Business Intelligence: são criados os Cubos Analíticos, também chamados de Cubos Multidimensionais, um para cada fato a ser analisado e sem limite de quantidade de Dimensões.

Um único cubo deve ser capaz de oferecer, com muita agilidade, todas as informações que um gestor necessita sobre o fato que o cubo analisa. #Todas.

O exemplo ao lado é uma representação gráfica (gif) de um cubo de Movimentações Financeiras composto por 3 dimensões:

  • Tipo de Movimentação Financeira (o que);
  • Data (quando) e
  • Localidade (onde)

Cada uma das dimensões pode ser utilizada para filtrar os dados e selecionar apenas o período desejado. A porção em vermelho corresponde a seleção feita e no último quadro do gif percebemos o quadrado que indica a intersecção de todos os filtros, ou seja, a resposta desejada.

Filtros aplicados: Tipo de movimentação = Vendas, Data = Ano de 2017, Localidade = Estado de São Paulo.

Painéis Interativos

Agora que o cubo analítico é capaz de dar todas as respostas necessárias ao gestor, a próxima etapa é criar painéis interativos (dashboards) que permitam ao próprio usuário refinar suas consultas, simplesmente selecionando por exemplo o Ano e o Mês, sempre com a possibilidade de filtrar ainda mais os dados, clicando nos gráficos (de barras, pizza, etc.) e obtendo respostas precisas e praticamente automáticas, pois todas as técnicas e ferramentas utilizadas permitem que estes dados sejam pré-computados e de fácil acesso. Tendências e desvios do padrão nos dados da instituiçao são facilmente encontrados, visualmente, de forma clara e intuitiva, conforme alguns exemplos abaixo:

Caso Toyota

No final dos anos 90, a empresa enfrentou grandes problemas em sua cadeia de operações. O custo de armazenamento de carros se elevou e ela não estava mais conseguindo fornecer o produto a tempo para seus clientes. Utilizava computadores que geravam uma quantidade enorme de dados e relatórios que não eram utilizados estrategicamente porque nem sempre eram exatos e muitas vezes eram fornecidos tarde demais - o que atrasava a tomada de decisões.

Uma nova CEO foi contratada. Ela identificou algumas soluções: primeiro, a necessidade de um Data Warehouse - um repositório central de dados, organizado e de fácil acesso. Segundo, a necessidade de implementação de ferramentas de software para efetuar a manipulação desses dados. O novo sistema implantado infelizmente não funcionou de maneira correta: a entrada de dados históricos incluiam anos de erros humanos que não foram detectados, dados duplicados, inconsistentes e falta de importantes informações. Tudo isso gerou análises e conclusões precipitadas sobre o funcionamento da distribuidora.

Apenas em 1999 a empresa resolveu implantar uma plataforma de Business Intelligence. Em questão de dias o sistema apresentou bons resultados. Por exemplo, descobriram que a empresa era cobrada duas vezes por um envio especial por trem (um erro de US$ 800.000). Entre 2001 e 2005, o volume de carros negociados aumentou em 40%, o tempo de trânsito foi reduzido em 5%. Esses e vários outros  benefícios ajudaram a Toyota a alcançar as maiores margens de lucro no mercado automotivo desde 2003, e estão aumentando consistentemente a cada ano desde então. Além disso, um estudo realizado pela IDC Inc. em 2011, indicou que a instituição alcançou, naquele ano, um retorno de pelo menos 506% sobre o investimento em BI. Fonte

Pirâmede da Inteligencia

Esse é apenas um dos inúmeros casos que ilustram a eficiência dessas soluções capazes de integrar e interpretar Dados, transformando-os, de alguma forma, em Informação relevante ao seu negócio, possibilitando, com a devida análise, a criação de Conhecimento. Através da utilização e da gestão deste conhecimento nasce a Inteligência.

Conclusão

Mais de 15 anos passaram desde que a Toyota adotou o BI. Atualmente, gera-se mais de 2.5 quintilhões de bytes de dados diariamente no mundo, sendo que 90% dos existentes hoje foram criados nos últimos 2 anos. A tendência é que esse número cresça de uma forma cada vez mais rápida. 

Uma Solução de Apoio à Decisão não precisa custar milhões de dólares nem exigir a venda casada de equipamentos, treinamentos, consultorias e serviços. Pelo contrário, com software livre e com o respaldo de uma consultoria especializada pode-se atingir resultados excelentes e sustentáveis utilizando o equipamento já existente, com qualquer sistema operacional do mercado, podendo ser acessado desde celulares e computadores até mesmo em grandes painéis televisores. Isto tudo com toda a segurança e liberdade de quem tem todo o código fonte em seu poder.

E você, o que vai fazer com os seus dados?

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Já está em vigor a inclusão do nono dígito no número dos celulares de todo o Brasil

Para todas as regiões em que esta alteração ainda não tinha sido efetivada, as ligações feitas sem o nono dígito serão completadas somente até o fim deste ano.

A partir de 2017 todas as ligações para celulares precisarão do nono dígito.

Segundo a Anatel, até 31 de dezembro de 2016, serão alterados os números dos DDD 41, 42, 43, 44, 45 e 46 (estado do Paraná), 47, 48 e 49 (estado de Santa Catarina), 51, 53, 54 e 55 (estado do Rio Grande do Sul), 61 (Distrito Federal), 62 e 64 (estado do Goiás), 63 (estado do Tocantins), 65 e 66 (estado do Mato Grosso), 67 (estado do Mato Grosso do Sul), 68 (estado do Acre) e 69 (estado de Rondônia).

Sua empresa envia campanhas por SMS? Utiliza central telefônica para ligar e atender a clientes, usuários ou alunos? Se a resposta for sim para ao menos uma das duas perguntas, sem o devido cuidado, esta pequena modificação pode trazer impacto ao seu negócio.

Pensando neste cenário, a e-Setorial oferece serviço de tratamento e enriquecimento de dados, atuando diretamente no banco de dados do seu sistema de informação, elimininado assim a necessidade de que a sua equipe perca tempo criando processos de exportação, higienização e importação de planilhas. Nós resolvemos tudo isso sem impacto algum para o seu sistema, que não sairá do ar nem por um segundo.

Faça sua empresa atingir todas as metas. Entre em contato com a gente.

nono dígito dos celulares


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